A maneira com que se divulga e se noticia aqui é agressiva e
odiosa. Contribui apenas para desinformação da população e o fortalecimento de
um determinado grupo que quer a permanência da ignorância em nossa cidade para
o alcance e manutenção do poder.
Esses artifícios de manipular e criar factoides se
aproveitam da ingenuidade e também da tendência à revolta que há em cada
brasileiro.
Há em cada um de nós o espirito revolucionário que precisa
apenas de uma brecha, para que possamos destilar nossas palavras de ordem.
Acusando sem ouvir o outro lado.
Digo isso porque temos preguiça de ler e de nos informar. E
o primeiro canal que nos dá informação parece convincente, apesar de a fonte da
notícia ser criada pelos pensantes do grupo.
Não estou a falar de illuminates. Estes que têm a fama de
controlar a mídia mundial. Falo regionalmente. Falo de Itabuna. Cidade polo de
tantas coisas boas e ruins. Grande central de comunicação do sul do estado. É
de conhecimento de todos o número de veículos e incontáveis blogs e sites
daqui.
Como peneirar um conteúdo confiável? Como se policiar sem ferir a 'liberdade de expressão'?
Aqui, temos um programa que se vangloria de sua audiência,
escorrendo sangue na TV e fazendo chacota com os presos e detidos. Ah, sem
contar que eles têm grande alcance entre o público infantil. Os pais mandam
cartas e fazem ligações, afirmando, de maneira ingênua, que a criança não perde
o programa. O apresentador acha graça.
A internet é um lugar ainda mais hostil para quem quer se
informar em Itabuna.
Além do copia e cola, alguns sites têm erros ortográficos
que doem os olhos. A manipulação é tão evidente que chega a ser piada para quem
conhece os fatos ou personagens da notícia. As publicações mais parecem
"fuxico de maria da esquina". São eles os donos da informação?
Mas, que mal há nisso? Já que ganham dinheiro dentro da lei?
A resposta é: muito além de dinheiro, criam algo mais valioso, o financiamento
do poder.
Se pensamos de forma mais concreta, observando a história da comunicação no Brasil no geral, responderemos de outra forma. O total domínio num jogo de influências e uma série de outros problemas nos fazem pensar que a resposta mais correta, na verdade, é: dominação demais.
Torço pelo dia em que nós aqui façamos nosso papel.
Viva a liberdade! Da qual faço uso neste momento.
Viva a liberdade! Da qual faço uso neste momento.
Andreyver Lima
Publicitário e agente transformador do ambiente em que se estabelece